segunda-feira, 22 de março de 2010

Um dia de SOL tão bonito e eu fechada em casa.

Pois, o fim-de-semana foi para esquecer! Eu pensava que me ia abstrair de tudo (por tudo entenda-se vida profissional) e afinal esse tudo trouxe-me dissabores.
Enchi-me de nervos pelo que descobri na 5ª feira e o meu organismo manisfestou-se, ou seja, deu-me sinal que tenho de ser mais forte e ignorar.
[A partir daqui só lêem se não forem demasiado susceptíveis, eu preciso de deixar por escrito para quando reler o blogue não me esquecer que não posso deixar que isto me volte a acontecer]
Tudo começou logo na 6ª feira, ao lanche, um croissant caiu-me mal. Fiz a viagem até Lisboa mal disposta. Chegados a Lisboa o jantar já estava à nossa espera. Jantámos e assim que acabei a última garfada só tive tempo de chegar à casa de banho e uma parte do jantar foi-se logo ali. Voltei à mesa, conversa daqui, conversa dali vá de contar a minha vidinha profisional. Vamos para a sala e eu começo a ficar cheia de frio. Vou à casa de banho, mas estava ocupada. Volto à sala, nem tive tempo de me sentar, vá de correr para o wc e já lá não cheguei. Foi vomitar até não haver mais nada no estômago. Fizeram-me um chá, para acalmar. Nem cinco minutos esteve no meu estômago. Nem a água por lá quis ficar. Uma noite em branco sem posição para dormir e com medo de voltar a vomitar "nada". De manhã levanto-me chego à cozinha e foge para o wc, volto a vomitar, desta vez suco gástrico, só podia porque nem água tinha bebido! Não quis ir ao hospital, durante a manhã fui melhorando, o que fui comendo, muito pouco, lá foi ficando. Durante a tarde o diagnóstico manteve-se. Nem jantei, fui para a cama cedinho. Dormi bem. No domingo as forças foram poucas, mas lá me fui enganando e ajudando nas limpezas da casa nova do mano. A viagem foi mais ou menos. Cheguei à santa terrinha desejosa da minha caminha. Jantei, muito pouco, mas ainda liguei o pc para ver as novidades. Deitei-me. Dormi bem. Hoje acordei, mas sinto-me sem forças nenhumas. Qualquer movimento mais brusco me dá uma sensação estranha. Resultado, toca de desmarcar todas as explicações. Agora, aqui estou enroscada no sofá a amaldiçoar o meu querido mediador e a minha fraqueza, ao deixar-me ir abaixo por causa de uma pessoa tão, olhem nem sei que nome lhe chamar!
Mantra para o resto do dia e da minha vida:
"O que não nos mata, torna-nos mais fortes" e eu sou forte, se quiser, claro, e eu quero! Agora mais do que nunca. De uma vez por todas, eu tenho de mudar... Eu quero mudar!
Que a Primavera me traga toda a força do mundo. Estou farta de ser sempre boazinha e correcta, esquecendo-me de mim em prol dos outros.

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