domingo, 3 de abril de 2011

Não há título possível...

...que possa expressar o que me aconteceu.

Poderia ter escolhido uma série de palavras negativas, como por exemplo, irresponsabilidade, burrice, entre outros. Mas nenhuma conseguia expressar a tamanha falta de respeito que houve para comigo. E atenção que a asneira não foi cometida por uma só pessoa, foram várias.

Começando pelo início para ser mais fácil.

Na 3ªfeira passada a minha delegada de grupo deparou-se com a falta do meu papel para marcação de férias. Dirigiu-se à secretaria e nem queria acreditar na justificação que lhe estavam a dar. Veio de imediato ter comigo e disse-me para ir à secretaria da escola falar directamente com a D. Natália para ver o que se passava com a minha situação profissional (colocação).

Ora então é assim, no dia 4 de Outubro de 2010 quando me apresentei ao serviço todos se esqueceram que eu não estava a substituir a professora titular, mas sim uma substituta, que regressa já dia 18 de Abril.

Fiquei sem chão. Nem queria acreditar no que me estava a acontecer.

Muitos pormenores, muitas confusões pelo meio, que não quero lembrar-me, chegou-se à conclusão que se esqueceram porque a professora que eu estou a substituir, como apresentava uma gravidez de risco, nem se veio apresentar à escola, foi o marido, por isso ninguém lhe deu importância.

Fui ao sindicato ver se havia alguma coisa a fazer. Depois de ser obrigada a inscrever-me e a pagar cotas, lá veio a ajuda. Nada a fazer. São coisas que acontecem.

Agora resta-me regressar a casa dos papás, desempregada, sem direito a subsídeo de desemprego (porque o tempo de serviço não chega para ter direito) e com uma série de despesas que agora tenho devido a pensar que estaria colocada até final de Junho (das quais falarei em breve).

Ah! Ainda tive sorte não saber que o meu contrato cessava entretanto porque é altura dos professores marcarem férias, caso contrário saberia no dia 18 de Abril, quando a professora se apresentasse e me ligassem, ou então, dia 26 de Abril, quando regressasse para iniciar o 3º período.

Não há direito que se brinque assim com a vida das pessoas!

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