sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Da minha véspera de Dia de Natal

Que a esta hora já acabou!
De manhã levantar relativamente cedo, havia muito para fazer (e pelos vistos muito para acontecer).
Pequeno-almoço tomado, toca a pôr mãos ao trabalho:
1 bolo de salada de fruta;
1 bolo de bolacha (com leite condensado cozido);
1 tarte de leite condensado com merengue;
1 queda, melhor dizendo uma escorregadela (para o cãozito não fugir para a rua e consequentemente ir para a estrada), que me valeu um joelho negro e uma nádega também ela negra, inchada e com dores atá agora (malditos chinelos, é desta que nunca mais compro nada nos chineses!);
1 tarte de natas;
pausa para o almoço;
1 mousse caseira de chocolate;
1 mousse caseira de chocolate branco;
1 paté de delícias do mar;
ir buscar ao rés-do-chão taças, travessas e outras loiças para decorar as mesas: dos doces, dos salgados, do jantar e das loiças;
1 nova queda, desta vez nas escadas, uma canela negra e inchada, desta vez a perna esquerda, até parti uma taça linda que trazia numa das mãos, na outra mais umas quantas coisas que se partiam, nem sei como só parti o pé à taça, ainda espalhei todo o milho para pipocas que vinha também na mão (malditos chinelos, é desta que nunca mais compro nada nos chineses! Ups, acho que já tinha dito isto, até noutras situações);
varrer as escadas por causa do milho e dos vidros e para ninguém se magoar mais;
decorar as mesas, com motivos natalícios e fazer um arranjo com uma espécie de azevinho (não sei o nome, mas pica que se farta) e rosas (do jardim da madrinha, rosas em Dezembro, nunca tal tinhamos visto);
assar maçãs (levam: groselha, abafado, açúcar branco e açúcar mascavado) no forno a lenha;
fazer o bacalhau com camarão e molho béchamel no forno acompanhado de puré;
ir tomar banhoca e pôr-me janota, que apesar de sermos só família e poucos (esta noite 7, mas amanhã 9) também gosto de me sentir bem.
Pelo meio atender a uns quantos pedidos dos papás que estiveram ocupados a fazer pãozinho caseiro, filhós e belhós (que ficaram divinais) e o tradicional jantar de bacalhau com couves (para quem aprecia).
O resto das iguarias: camarão, leitão, arroz doce, doce da casa (não sei outro nome, aquele tipico dos restaurantes) e outras coisitas ficaram ao encargo da madrinha.
Enviar uma mensagem de Natal, escrita por mim, não das reencaminhadas, àqueles que eu gosto de marcar a minha presença.
Jantar e confraternizar.
Abrir os pouquíssimos presentes, já que (a avózita diz "ainda") não há crianças na família!
Os meus foram o que eu já sabia:
1 perfume que eu própria escolhi e disse aos papás que seria a minha prenda deles para mim;
um pijama de malha polar, da avózita, também a meu pedido (ela gosta de oferecer coisas para o enxovale, mas a mim dava-me mais jeito o pijama);
dinheiro da madrinha;
uma camisola, que há-de vir amanhã, do manito e da cunhadita.
Assim foi o meu dia.
Amanhã, ou melhor daqui a umas horas, mais agitação, uma vez que o manito só vem para o almoço, mas depois fica até domingo. Portanto, as novidades continuarão a ser poucas.
P.S. não sei se deu para perceber mas, o Natal não é das minhas épocas do ano preferidas, só deve ter sido em criança e mesmo assim tenho as minhas dúvidas...

2 comentários:

  1. Fiquei com água na boca só de ler as iguarias que preparaste. Eu, infelizmente, sou um zero à esquerda na cozinha.
    Espero que estejas a recuperar das tuas lesões.
    Eu cá adoro o Natal, mas o meu foi mesmo para esquecer.
    Beijinhos!

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  2. Eu quero doces!!
    Nós chamamos doce dos 3 sabores a esse típico doce da casa, mas se calhar também não é o nome!

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