domingo, 4 de outubro de 2009

Dr.ª! Quem? Eu?

[Michelle Pfeiffer - imagem retirada da net, via pesquisa google]
Detesto que me tratem por "Sô Dotora". Sim tenho uma lincenciatura e depois? Não deixo de ser eu... Uma rapariga simples, sem preconceitos e sem vaidade (pelo menos em alguns aspectos da vida)
No secundário tive uma professora de Português que os funcionários tratavam por "Doutora", enquanto que o professor de Filosofia, que tinha um mestrado e estava a fazer o doutoramento, era tratado por professor. Isso sempre me irritou, nunca percebi porquê esta distinção.
Depois fui estudar para Coimbra onde estes "títulos" são muitíssimo importantes. Acabado o curso voltei para a "santa terrinha" e esqueci isso.
No ano do estágio houve um funcionário da escola que nos tratava por "Sô Dotoras", pedi-lhe que me tratasse por professora, apenas, mas o senhor nunca o fez.
Desde o ano lectivo passado tenho o pai de um menino que insistem em tratar-me assim. Que irritante.
Aos miúdos do secundário, logo na primeira explicação, digo-lhes para me tratarem pelo nome e por tu se quiserem, eu cá não me importo.
Não é por ter uma licenciatura que sou superior ou melhor que qualquer um. A cima de tudo somos todos seres humanos, todos devemos ser respeitados e respeitar.
Da mesma forma, também detesto que quando não me conhecem de lado nenhum e falam para mim pela primeira vez me tratem por tu. Assim, como se soubessem quem eu sou.
Claro que nenhuma destas situações se aplica aqui ao blogue. Aqui tratam-me por tu, se faz favor.

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